15 de Agosto de 1489 – A rainha D. Leonor instituiu a Irmandade de Invocação a Nossa Senhora da Misericórdia

15 de Agosto de 1489 – A rainha D. Leonor instituiu a Irmandade de Invocação a Nossa Senhora da Misericórdia, na Sé de Lisboa, a primeira das Santas Casas de Misericórdia.

A Santa Casa é fundada na Capela da Nossa Senhora da Terra Solta, nos Claustros da Sé de Lisboa. O seu compromisso veio a servir de modelo a todas as outras misericórdias fundadas em Portugal, na Europa, no Oriente, em África e no Brasil.

Na imagem, frontispício da primeira edição impressa do Compromisso da Misericórdia de Lisboa, de 1516, mostrando a Nossa Senhora da Misericórdia.

13 de Agosto de 1433 – Data civil da morte do rei D. João I.

13 de Agosto de 1433 – Data civil da morte do rei D. João I.

“Depois do por do sol e antes da meia-noite”. Eclesiasticamente estava-se já no dia 14, porque depois do sol se iniciava um novo dia e então se rezavam as vésperas da Assunção da Virgem Maria.

Na imagem, o túmulo duplo do rei D. João I, primeiro monarca da Dinastia de Avis, e da rainha Filipa de Lencastre, na capela do Fundador do Mosteiro da Batalha.

9 de Agosto de 1382 – Tratado de paz em Elvas entre os reis D. Fernando de Portugal e D. João de Castela.

9 de Agosto de 1382 – Tratado de paz em Elvas entre os reis D. Fernando de Portugal e D. João de Castela.

Passam hoje 641 anos do dia em que o rei D. Fernando celebrou um tratado de paz com D. João I de Castela, em que ficou acordado o casamento da herdeira do trono de Portugal, a infanta Beatriz, com o infante D. Fernando. Este, no entanto, não se chegou a realizar tendo D. Beatriz casado com o pai do infante (D. João I de Castela), que, entretanto, enviuvara. No mesmo ano foi assinado o tratado de Salvaterra de Magos que, entre outras cláusulas, refere que um filho do casal sucederá no trono do reino de Portugal caso D. Fernando não venha a ter um filho varão.

Na imagem, D. João I de Castela.

8 de Agosto de 1498 – Data da impressão, na vila de Chaves, d’” O Tratado de Confissom”.

8 de Agosto de 1498 – Data da impressão, na vila de Chaves, d’” O Tratado de Confissom”.

É o primeiro livro impresso em língua portuguesa que se conhece. É uma obra de cariz pastoral dirigida aos sacerdotes com a responsabilidade de ministrar o sacramento da penitência, ou seja, a confissão. Com 30 fólios, este pequeno opúsculo, impresso em duas colunas, com letra gótica, foi adquirido a um particular pela Biblioteca Nacional de Portugal, em 1987.

Na imagem, o “Tratado de Confissom”.

6 de Agosto de 1666 – nasceu a rainha consorte de Portugal D. Maria Sofia de Neuburgo.

No dia 6 de Agosto, no ano de 1666, nasceu a rainha consorte de Portugal D. Maria Sofia de Neuburgo, no Palácio de Benrath, Alemanha.

Foi escolhida como consorte do rei D. Pedro II, tornando-se a sua segunda mulher. Para a escolha contribuiu a famosa fertilidade dos seus pais, que tiveram 23 filhos, dos quais sobreviveram 17.

Esperava-se assim, que a rainha assegurasse a descendência ao trono. Foi mãe de sete filhos, um dos quais seria o futuro rei de Portugal, D. João V.

Foi também a primeira mulher a ser sepultada no Panteão Real da Dinastia de Bragança, assim foi a vontade do seu esposo.

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On this day, in 1666, the queen consort of Portugal D. Maria Sophia of Neuburg was born in the Schloss Benrath, Germany.

She was chosen as consort of King D. Pedro II, becoming his second wife. Contributed to the choice as a wife her parents’ famous fertility, who had 23 children and 17 survived.

It was expected that the queen would ensure descent to the throne. She was the mother of seven children, one of whom would be the future king of Portugal, D. João V.

She was also the first woman to be buried in the Royal Pantheon of the House of Braganza, as her husband wished.

6 de Agosto de 1757 – Estatutos da Real Fábrica das Sedas, ao Rato, por Alvará Régio.

6 de Agosto de 1757 – Confirmação dos Estatutos da Real Fábrica das Sedas, ao Rato, por Alvará Régio.

Nesses Estatutos foi criada uma Direcção, subordinada à Junta do Comércio destes Reinos e seus Domínios, composta por 4 directores. É também desta data, passam hoje 266 anos, o seu “Regimento Secretíssimo”.

Na imagem, frontispício do opúsculo dos Estatutos da Real Fábrica das Sedas.

4 de Agosto de 1515 – Foral Manuelino de Aveiro.

4 de Agosto de 1515 – Foral Manuelino de Aveiro.

A primeira referência documental desta antiga terra surge num testamento da Condessa Mumadona Dias, viúva do Conde Hermenegildo, datado de 26 de janeiro de 959. Entre as propriedades legadas, aí se referiam as terras “in Alauario et salinas que ibidem comparauimus”.

Na imagem, pormenor do Foral de Aveiro, no Livro de Leitura Nova de Forais da Estremadura, fl. 207 verso (acervo do Arquivo Nacional da Torre do Tombo).

1 de Agosto de 1961 – Ocupação do Forte de São João Baptista de Ajudá pelo Benin.

1 de Agosto de 1961 – Ocupação do Forte de São João Baptista de Ajudá pelo Benin, que anexa a fortaleza.

Foi um estabelecimento português no território de Daomé, edificado, em 1680, pelo Capitão-general de S. Tomé, Bernardim Freire de Andrade. A anexação apenas será reconhecida por Portugal, em 1985.

Na imagem, São João Baptista de Ajudá, que hoje é um museu.

31 de Julho de 1750 – Nasce Inácio Vilhena Barbosa.

31 de Julho de 1750 – Nasce Inácio Vilhena Barbosa.

Jornalista, escritor, arqueólogo e historiador. Destacam-se, das suas obras, os “Estudos Históricos e Arqueológicos”, os “Monumentos de Portugal, historicos, artisticos e archeologicos”, “As cidades e villas da monarchia portugueza que teem brasão d’armas” , as biografias de “João de Barros”, de “Diogo do Couto” e do “Duque da Terceira”, de “Felix de Avellar Brotero”, de “D. Francisco d’Almeida 1.º viso-rei da India”, de “D. Henrique de Meneses 7.º Governador da India”, de “D. Beatriz rainha de Portugal: mulher d’el-rei D. Afonso III”, do “Visconde de Sá da Bandeira”, de “D. João de Castro 4.º viso-rei da India” e da “Infante D. Beatriz, duqueza de Saboya”. Colaborou também nos periódicos “O Panorama”, “Ilustração Luso-Brasileira”, “Arquivo Pitoresco” e “O Occidente”.

Foi sócio da Academia Real das Ciências de Lisboa e da Real Associação de Arquitectos Civis e Archeologos Portugueses.

Na imagem, o brasão e a descrição da história da vila de Arcos de Valdevez na obra “As cidades e villas da monarchia portugueza que teem brasão d’armas”.

29 de Julho de 1849 – Morte de Carlos Alberto de Savoia-Carignano, rei da Sardenha, exilado no Porto

29 de Julho de 1849 – Morte de Carlos Alberto de Savoia-Carignano, rei da Sardenha entre 1831 e 1849, exilado no Porto depois de ter sido derrotado pelo exército austríaco em Novara (23 de Março), assim vendo ruir o sonho de reunificar a Itália.

A 29 de Julho de 1849 morreu na Casa da Quinta da Macieirinha (actual Museu Romântico). O seu corpo foi depositado no claustro gótico da Sé do Porto, na Capela de São Vicente, e depois levado para Turim a bordo do navio de guerra italiano “Monzambano”.

Na imagem, gravura da última residência do rei Carlos Alberto, em Portugal.