29 de Novembro de 1630: D. João, futuro rei, herda o senhorio da casa ducal.

29 de Novembro de 1630 – D. João, futuro rei, herda, por morte de D. Teodósio, 7.º Duque de Bragança, o senhorio da casa ducal.

Na época a Casa de Bragança concentrava maiores e mais extensos poderes jurisdicionais do que qualquer outra grande casa senhorial.

Sedeados em Vila Viçosa, os Duques de Bragança controlavam uma extensa, mas dispersa área territorial, auxiliados por agentes administrativos próprios que nomeavam directamente, de entre a sua rede clientelar.

Em 1640, com a subida ao trono do duque, a corte ducal transferiu-se para a capital do reino. A Casa de Bragança conservou-se como estrutura senhorial autónoma da Casa Real.

Na imagem, o Paço Ducal de Vila Viçosa.

A 28 de Novembro de 1520, Fernão de Magalhães atinge o Oceano Pacífico

A 28 de Novembro de 1520, Fernão de Magalhães atinge o Oceano Pacífico.

Navegador português, ao serviço de Castela na época dos Descobrimentos, nasceu em 1480, provavelmente em Trás-os-Montes.

Morreu bem longe dali, a mais de 15 000 quilómetros, na ilha de Mactan, no arquipélago das Filipinas, a 27 de Abril de 1521. Sem honra nem glória, durante muito tempo com a sua memória esquecida.

O seu diário de bordo e as suas anotações desapareceram depois da sua infeliz ingerência nas guerras tribais na ilha de Mactan, incidente que lhe tirou a vida, às mãos do régulo nativo Lapu-Lapu.

Acabava assim um périplo que cobrira já dois longos oceanos e um sem número de infortúnios, problemas, mortes e revoltas entre os seus subordinados.

Chegar às Filipinas foi complicado, quase dois anos depois de ter zarpado de Sanlúcar de Barrameda (Espanha), a 20 de Setembro de 1519. Capitaneava uma armada de cinco navios (Trinidad, San Antonio, Concepción, Victoria e Santiago), à frente de 234 homens. Uma armada que se resumiria, no fim da viagem de circum-navegação completa ao mundo, a uma embarcação (Victoria), outro comandante, Sebastião Del Cano, e a apenas dezoito homens (incluindo Del Cano). Mas esquecidos de Magalhães, com excepção de um italiano que seguiu na armada de 1519, António Pigafetta, que nos deixou relatórios impressionantes mas autênticos das jornadas intercontinentais do navegador português e dos seus últimos dias.

27 de Novembro de 1807: Embarque da Família Real para o Brasil.

27 de Novembro de 1807 – Embarque da Família Real para o Brasil.

Os navios só zarparam no dia 29, em virtude de uma tempestade no mar. No dia 30 de Novembro de 1807, Junot chegou a Lisboa só com parte do seu exército.

Tinha começado a I Invasão Francesa, das três que Napoleão havia de realizar para tentar ocupar o território português.

Na imagem, gravura do embarque da família real e da corte portuguesa para o Brasil, no Cais de Belém, em Novembro de 1807.

25 de Novembro de 1638: nasceu no Palácio Ducal de Vila Viçosa uma menina, filha do então 8.º Duque de Bragança D. João (II), futuro rei D. João IV e da mulher D. Luísa Gusmão

25 de Novembro de 1638, nasceu no Palácio Ducal de Vila Viçosa uma menina, filha do então 8.º Duque de Bragança D. João (II), futuro rei D. João IV e da mulher D. Luísa Gusmão.

Por este dia ser dedicado a Santa Catarina de Alexandria, a menina recebeu o nome da santa: Catarina. As voltas do destino acabaram por fazer com que ela passasse de filha de duques, a filha de reis, e pelo seu casamento com Carlos II de Inglaterra, tornar-se-ia rainha de Inglaterra.

Jaz atualmente no Panteão Real da Dinastia de Bragança no Mosteiro de São Vicente de Fora, monumento onde se encontram também três retratos de D. Catarina.

📸 Neste, da autoria de Jacob Huysman (séc. XVII), encontra-se representada como Santa Catarina, lembrando o dia do seu nascimento.

25 de Novembro de 1638: nasceu no Palácio Ducal de Vila Viçosa uma menina, filha do então 8.º Duque de Bragança D. João (II), futuro rei D. João IV e da mulher D. Luísa Gusmão

25 de Novembro de 1638, nasceu no Palácio Ducal de Vila Viçosa uma menina, filha do então 8.º Duque de Bragança D. João (II), futuro rei D. João IV e da mulher D. Luísa Gusmão.

Por este dia ser dedicado a Santa Catarina de Alexandria, a menina recebeu o nome da santa: Catarina. As voltas do destino acabaram por fazer com que ela passasse de filha de duques, a filha de reis, e pelo seu casamento com Carlos II de Inglaterra, tornar-se-ia rainha de Inglaterra.

Jaz atualmente no Panteão Real da Dinastia de Bragança no Mosteiro de São Vicente de Fora, monumento onde se encontram também três retratos de D. Catarina.

📸 Neste, da autoria de Jacob Huysman (séc. XVII), encontra-se representada como Santa Catarina, lembrando o dia do seu nascimento.

26 de Novembro de 1845: É publicado o decreto de reorganização da saúde pública

26 de Novembro de 1845 – É publicado o decreto de reorganização da saúde pública, que, entre outras disposições, proibia os enterramentos nas igrejas como sempre se fizera até aí, confinando-os aos cemitérios.

Passam 177 anos deste decreto promulgado pela Rainha D. Maria II que foi um dos grandes motivos do apoio popular à Revolta da Maria da Fonte contra o chamado Governo dos Cabrais.

Na imagem, escultura de Maria da Fonte, no Jardim Teófilo Braga, em Campo de Ourique, Lisboa.

25 de Novembro de 1510: Afonso de Albuquerque conquista Goa.

25 de Novembro de 1510 – Afonso de Albuquerque conquista Goa.

Foi há 512 anos no dia de Santa Catarina. Alguns anos depois ganhou o estatuto de capital do Estado da Índia e o seu desenvolvimento como centro coordenador da acção da Igreja Católica valeu-lhe o epíteto de “Roma do Oriente”.

Na imagem, retrato de Afonso de Albuquerque, no Livro segundo das Lendas da Índia, por Gaspar Correia.

24 de Novembro de 1362: O rei D. Pedro I outorga uma carta de elevação de Sines a vila

24 de Novembro de 1362 – O rei D. Pedro I outorga uma carta de elevação de Sines a vila.

Passam hoje 660 anos sobre esta carta régia que ordena a construção de um castelo para defesa da costa. Actualmente o dia 24 de Novembro é feriado municipal.

Na imagem, capa do Boletim Municipal onde se faz referência a esta data tão importante para a história local da cidade.

20 de Novembro de 1294: Diploma de D. Dinis, que refere a Albergaria de Canaveses

20 de Novembro de 1294 Diploma de D. Dinis, que refere a Albergaria de Canaveses, também conhecida por Albergaria da Rainha por ter sido instituída pela rainha D. Mafalda, mulher de D. Afonso Henriques.

As albergarias recolhiam pessoas de passagem, dando-lhes abrigo, cama, agasalhos, água, sal e lume durante três dias, além duma refeição à entrada, e outra à saída.

A Albergaria de Canaveses, no Douro, terra onde a rainha residiu algum tempo, destinava-se a albergar peregrinos pobres.

Na imagem, a Albergaria de Canaveses.

18 de Novembro de 1791: Nasce Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa, 2º visconde de Santarém

18 de Novembro de 1791 – Nasce Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa, 2º visconde de Santarém.

Historiador. Guarda-mór da Torre do Tombo. Político. Ministro. É, também, recordado internacionalmente entre os estudiosos dos mapas antigos como um dos fundadores dessa área do saber, e, também, como o autor do termo «cartografia».

Era membro da Academia Real das Ciências de Lisboa, do Institut de France e de múltiplas academias e organizações científicas estrangeiras, sendo à época um dos intelectuais portugueses com maior projecção internacional.

Na imagem, gravura do 2.º Visconde de Santarém, Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa.