3 de Fevereiro de 1536 – Morre, em Évora, o poeta e cronista português Garcia de Resende, compilador do Cancioneiro Geral.
Passam hoje 487 anos. Escreveu a “Miscelânea” em redondilhas, onde descreve personagens e acontecimentos, nacionais e europeus e o “Cancioneiro Geral”, em que reuniu as composições poéticas produzidas nas cortes de D. Afonso V, D. João II e D. Manuel I.
Na imagem, estátua de Garcia de Resende, em Évora, sua terra natal.
No dia 1 de fevereiro do ano de 1908, deu-se o atentado à família real portuguesa, no qual pereceram o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro D. Luís Filipe.
Numa altura de instabilidade política, a família real viajava numa carruagem aberta (mais concretamente um landau), praticamente sem escolta, passando pelo Terreiro do Paço. Na zona ocidental da praça, foram surpreendidos por tiros de carabina, disparados primeiro por Manuel Buíça e depois por Alfredo Costa, sendo o rei D. Carlos o primeiro a ser atingido, mais do que uma vez.
O jovem príncipe D. Luís Filipe, com o seu próprio revolver e mesmo ferido, consegue atirar contra um dos atacantes, mas ao fazê-lo, fica na mira dos disparos e acaba por tombar também. No meio da confusão, a rainha D. Amélia procura em desespero proteger a família com a única arma que tinha: um ramo de flores que lhe foi entregue à chegada a Lisboa. Conseguiu proteger o filho mais novo, D. Manuel, mesmo assim atingido num braço, e valeu a ajuda inesperada de um soldado que passava no local e que se atirou ao atirador que apontava a arma para os últimos sobreviventes da família real.
O cocheiro, já ferido, conseguiu fazer a carruagem seguir pela Rua do Arsenal, onde encontraram refúgio. A polícia, que entretanto chegara, matou no local os regicidas.
Sobreviveram D. Amélia e D. Manuel, que viria a ser aclamado D. Manuel II, último rei de Portugal. Foi o princípio do fim para a monarquia em Portugal.
D. Carlos e D. Luís Filipe foram sepultados no Panteão dos Bragança no Mosteiro de São Vicente de Fora, alguns dias depois do atentado.
2 de Fevereiro de 1903 – Inauguração do 1.° Congresso Marítimo Nacional, na Sala Portugal da Sociedade de Geografia de Lisboa.
Foi há 120 anos que, na presença do rei D. Carlos, da rainha D. Amélia, do Infante D. Afonso, de vários elementos do Governo, do Corpo Diplomático, e de um representante do cabido da Sé de Lisboa, foi inaugurado este importante encontro promovido pela Liga Naval.
Estiveram ainda presentes representantes das cidades do Porto, de Viana e de Faro, dada a importância dos seus portos marítimos.
Na imagem, gravura de uma sessão do Congresso Marítimo Nacional, publicada na revista “Occidente”, n.º 869, de 20 de Fevereiro de 1903.
No dia 1 de Fevereiro de 2021, somámos mais um ano (já lá vão 113 anos) desde o infame regicídio de 1908, que vitimou a tiro o então Rei D. Carlos I e o Príncipe Real D. Luís Filipe, no Terreiro de Paço, quando regressavam do Paço Ducal de Vila Viçosa, para onde o Rei e restante família se deslocavam geralmente no Inverno para a temporada de caça. Esse magnicídio, obra da Carbonária (em que Alfredo Costa e Manuel Buíça constituíram os sicários de serviço) em conluio com a Maçonaria e outros republicanos, foi simultaneamente o início do funeral da monarquia em Portugal, pois encerrou a governação “mão-de-ferro” ou “à turca” (como se dizia na época) de João Franco, esforço último de D. Carlos para restabelecer a ordem política e moral, e segurar a monarquia portuguesa. Adicionalmente, foi entronado um rei de 18 anos, sem preparação para reinar no clima político-social de elevada crispação vigente e que nunca o quis verdadeiramente ser: D. Manuel II. Aguentou pouco mais de dois anos.
Este acontecimento marcante deu início em Portugal, ao que já é hoje uma longuíssima prática das várias esquerdas radicais: perpetrar os piores crimes de sangue e violentas agitações de rua de que há memória. Porém, e na senda da Revolução Francesa, quando Luís XVI e Maria Antonieta da Áustria foram guilhotinados, e o Terror de Robespierre matou 17.000 franceses num só ano; ou da Revolução Russa, em que os revolucionários mataram à bala e à baioneta toda a família imperial do Czar Nicolau II, dando início a um sem fim de assassinatos arbitrários e fomes que perduraram por décadas – com o intuito de liquidar os “inimigos da revolução”, os crimes das esquerdas revolucionárias, estando estas representadas por jacobinos, bolcheviques ou maoístas, são sempre relativizados e são hoje quase desconhecidos pelas grandes massas do Ocidente. E Portugal não é excepção. O domínio cultural assegurado pela esquerda nas últimas décadas, é a explicação primordial.
Desta forma vou aproveitar o aniversário desta infeliz tragédia, para relembrar mais alguns crimes das esquerdas nacionais ao longo do século XX:
Propagação do medo e da desordem pública, por parte do Movimento da Formiga Branca, ao longo de quase toda a I República. Esta milícia que funcionou como guarda pretoriana do Partido Democrático de Afonso Costa, empreendeu vários trabalhos de sabotagem, como a realização de atentados bombistas e raptos;
Assassinato do Presidente Sidónio Pais a 14 de Dezembro de 1918, no Rossio, por José Júlio da Costa, anarquista de esquerda;
Noite sangrenta de 19 de Outubro de 1921, em que foram assassinados até alguns históricos propulsores da república, como António Granjo – na altura Presidente do Ministério de Portugal (equivalente ao actual cargo de Primeiro-Ministro), Machado Santos ou José Carlos da Maia, por marinheiros e arsenalistas radicalizados e instrumentalizados;
Tentativa de eliminação física de Salazar à bomba, quando este chegava no seu carro a uma missa dominical em Lisboa, na Rua Barbosa du Bocage, a 4 de Julho de 1937, por parte de anarco-sindicalistas, com ligações a republicanos espanhóis – estávamos em plena Guerra Civil de Espanha (36-39);
Sequestro e desvio do paquete Santa Maria, no início de 1961, por Henrique Galvão e sua trupe, havendo a lamentar a morte do terceiro oficial, tendo-se registado vários feridos;
Período revolucionário de 74-75: milhares de prisões sem mandato de captura, torturas bárbaras de ex-combatentes (exemplo: Marcelino da Mata em 75 no RALIS) e quadros do Estado Novo, ocupação de terras privadas no Sul do país, saneamento de bancos e fábricas, colocação de barricadas em importantes vias de comunicação etc., efectuados pelo COPCON, ala esquerda do MFA, partidos políticos de extrema-esquerda como o MRPP, entre outros. Tudo com o apoio da “loucura gonçalvista” e a complacência de Costa Gomes é claro;
Assassinato de pelo menos 13 inocentes (incluindo até um bebé em 84!), por parte das FP-25 de Otelo Saraiva de Carvalho, entre 1980 e 1987. Otelo foi julgado e preso por estes crimes, sendo depois amnistiado em 1996 por sugestão de Mário Soares, quando estava na condição de Presidente da República.
Enfim, a lista não teria fim… mas claro, como os enunciados actos criminosos foram realizados em nome de um bem maior e em prol da “pureza da humanidade”, fazendo-a rumar em direcção ao progresso e à igualdade sonhados por Marx, e ao seu estado de bonomia selvagem caracterizado por Rousseau…não devem ser condenados. É a maldade do bem.
31 de Janeiro de 1580 – Morte do cardeal-rei D. Henrique, sem nomear sucessor.
Passam hoje 443 anos deste dia em que o cardeal-rei deixa o reino sem sucessor. Sem qualquer descendente directo da dinastia de Avis, três nomes perfilaram-se para assumir a coroa: D. Catarina, D. António Prior do Crato e Filipe II de Espanha. O trono acabaria por ser ocupado por Filipe II de Espanha, I de Portugal.
Na imagem, túmulo do Cardeal-Rei D. Henrique no Mosteiro dos Jerónimos.
Em 30 de janeiro, no ano de 1699, nasceu no Palácio da Ribeira em Lisboa, a infanta D. Francisca Josefa, oitava e última filha do rei D. Pedro II e da rainha D. Maria Sofia de Neuburgo.
D. Francisca Josefa era respeitada e bem considerada por toda a sociedade, conhecida por ser uma infanta bondosa, amável, virtuosa e bastante culta interessando-se pela dança, música e leitura. Nunca casou, nem teve filhos, apesar de se ter levantado a hipótese de um consórcio com Carlos Emanuel III da Sardenha.
Faleceu em Lisboa, aos 37 anos, a 15 de Julho de 1736 e encontra-se sepultada no Panteão Real da Dinastia de Bragança, no Mosteiro de São Vicente de Fora.
30 de Janeiro de 1160 – Tratado de casamento de D. Mafalda, filha de D. Afonso Henriques, com Raimundo, filho do príncipe de Aragão, o Conde de Barcelona.
Este foi o primeiro de muitos outros matrimónios régios que envolveram o reino de Aragão na primeira dinastia. Foi o caso de D. Sancho I de Portugal, que casou com Dulce, filha do rei de Aragão ou de D. Dinis de Portugal com D. Isabel, Rainha Santa, filha de D. Pedro IV de Aragão; ou da infanta D. Leonor de Portugal, filha de Afonso IV, com o rei D. Pedro IV de Aragão; ou, ainda, a Infanta Maria, filha de D. Pedro I de Portugal, com o infante D. Fernando, filho de D. Afonso IV de Aragão. Estas alianças fortaleciam o lugar do reino de Portugal no quadro da Península.
Na imagem, Anais da Coroa de Aragão, de Jerónimo Zurita.
Em 26 de janeiro de 1654, era assinada, na Campina do Taborda, no Recife, nas imediações de onde hoje está localizado o Forte das Cinco Pontas, a capitulação das tropas holandesas, pondo fim ao período de domínio da Companhia das Índias Ocidentais em Pernambuco e no Nordeste Brasileiro, que durou 24 anos.
Reflexo direto das derrotas nas batalhas do Monte das Tabocas (1645), Casa Forte (1645) e Guararapes I e II (1648 e 1649). As condições da rendição foram aprovadas pelo general Francisco Barreto de Meneses e pelo Tenente General Siegemundt von Schkoppe. Por esta capitulação, comprometeram-se os batavos a entregar não só o Recife e a Mauritzstad (Ilha de Antônio Vaz, hoje bairros de Santo Antônio e São José), mas também os fortes que ainda ocupavam na Ilha de Itamaracá, na Paraíba, no Rio Grande do Norte e no Ceará, sendo os eventos relatados no livro “Relação Diária do Sítio e Tomada da forte praça do Recife, recuperação das Capitanias de Itamaracá, Paraíba, Rio Grande, Ceará e Ilha de Fernando de Noronha, por Francisco Barreto Mestre de campo general do Estado do Brasil & Governador de Pernambuco” de 1654.
A Companhia Holandesa das Índias Ocidentais (WIC) ocupou o coração da economia açucareira do Brasil entre 1630 e 1654, beneficiando-se do lucrativo comércio atlântico baseado no trabalho escravo africano. As mudanças ocorridas com o fim da União Ibérica, com D. João IV aclamado rei de Portugal em 1640 e a assinatura de uma trégua com as Províncias Unidas em 1641, criaram um cenário favorável para a organização de um plano de retomada dos portugueses territórios. Os luso-brasileiros das capitanias do norte estavam endividados e, descontentes com a administração do WIC, aproveitaram as mudanças para articular uma revolta para expulsar os holandeses do Brasil.
A revolta teve o apoio velado do governo geral do Brasil e do rei português, que forneceu tropas, munições e dinheiro que foram usados para manter o exército e subornar oficiais holandeses. As guerras ocorridas nas duas margens do Atlântico nesse período influenciaram diretamente o curso da revolta. A reconquista portuguesa de Angola em 1648 foi um duro golpe para a principal fonte de escravos que a WIC utilizava no Brasil, enquanto as derrotas sofridas durante a Primeira Guerra Anglo-Holandesa (1652-1654) enfraqueceram a capacidade dos holandeses de manter o controle marítimo no nordeste do Brasil. A deterioração causada pela guerra prolongada, as derrotas sucessivas e o fraco apoio do WIC e das Províncias Unidas às suas forças no Brasil levaram os holandeses a capitular em 1654, diante de um bloqueio naval realizado pela frota do Companhia Geral do Brasil.
Em maio de 1652, com a irrupção da guerra anglo-holandesa ficou mais fácil resolver o impasse estratégico no Brasil. Agora, por mais que fôssem provocados na América, não havia mais para os holandeses a possibilidade de bloquear Lisboa, e os portugueses não tardariam a perceber essa oportunidade. Sugeriu o Conselho Ultramarino ao rei que era a ocasião de aceitar as repetidas propostas feitas por Francisco Barreto de um ataque combinado contra Recife, dando-se ordem à próxima frota da Companhia do Brasil “para cercar Pernambuco e tentar a sua recuperação, ou, pelo menos, apoderar-se dos navios carregados que estivessem no pôrto”
Hendrik Haecxs registou em seu diário a entrada, no dia anterior, das vanguardas de João Fernandes Vieira nos subúrbios de Recife: “Eram todos homens de terrificante aspecto, marchando em tão perfeita ordem, e tão bem armados, como jamais se viu”. Outra testemunha ocular, mais hostil, foi constrangida a admitir: “O Mestre-de-Campo-General, Francisco Barreto, instituiu em tudo tão rígida disciplina que nenhum cidadão sofreu o mínimo insulto ou ofensa, o que é muito para espantar, tendo-se em vista acharem-se juntas raças tão diversas, brancos, mulatos, brasileiros [= tupis], negros e tapuias, todos tão despidos e andrajosos como se tivessem sido tirados da fôrca”
Embora ficasse assim provado que não haveria razão para o mêdo, tantas vêzes manifestado pelos conselheiros, de que os portuguêses trucidassem sem piedade tôda a população da cidade de Recife, caso algum dia viessem a tomá-la, os holandeses em tôda parte foram vítimas de sua própria propaganda.
A retidão de Francisco Barreto pode ser melhor apreciada pelo tratamento por êle dispensado à comunidade judaica de Recife, que mais do que qualquer outra tinha razões para temer a reconquista portuguêsa. Para sua felicidade e surprêsa, o procedimento de Barreto para com êles não poderia ter sido mais correto. “Deus onipotente, com a sua fôrça infinita, influenciando o coração do Governador Barreto, protegeu as suas criaturas, livrando-as de todos os perigos iminentes. Proibiu aquêle governador que se tocasse ou molestasse qualquer pessoa pertencente à nação hebraica, estabelecendo castigos severos para os que infligissem essa proibição. E não ficou nisso, pois permitiu que os judeus vendessem as suas mercadorias.
Francisco Barreto foi ainda mais cavalheiro com os chefes holandeses vencidos, pois concedeu a Von Schoppe e à sua espôsa levarem boa quantidade de pau-brasil, sem pagar quaisquer direitos, afora os favores pessoais feitos a Schonenburgh e Haecxs• Ao chegarem à Holanda, no mês de julho, êsses altos personagens foram levados à prisão e submetidos a processo, mas minguaram provas contra êles, não se chegando a nenhuma conclusão. Isso provàvelmente porque se tornou patente (a despeito dos panfletários hostis) que eram as autoridades da Holanda, mais do que os seus subordinados em Recife, as principais responsáveis pela perda do “menosprezado Brasil” (verzuimd Brazil), como a colônia ficou ulteriormente sendo chamada nas publicações holandesas. Von Schoppe foi julgado por um tribunal militar, recebendo sentença semelhante à lavrada quatro anos antes contra o almirante Witte de With – a perda de todos os proventos a partir da data da rendição.
É evidente que a capitulação de Taborda constituiu uma surprêsa para a maioria dos contemporâneos; isso a despeito da série de relatórios pessimistas enviados pelo Grande Conselho de Recife a partir da revolta de junho de 1645, e malgrado a intensa aversão que mostravam a prestar serviço no Brasil neerlandês todos quantos ali estiveram durante aquêle período. A resistência das fortificações de Recife e da cidade Maurícia era muito super-estimada na Europa, talvez por causa de livros como a Histoire de Pierre Moreau, onde se descreve a praça de Recife como uma das mais poderosas do mundo. O fato é que a maior parte dos fortes era construída de terra socada, que se deteriorava ràpidamente sob a ação das chuvas. Os tapuias e potiguaras, aliados dos flamengos, ficaram particularmente desgostosos com o colapso da colônia, censurando acerbamente os holandeses por haverem entregado tão fàcilmente as suas fortificações, deixando os seus amigos ameríndios à mercê da vingança dos portuguêses. Na outra banda do mundo, quando os prisioneiros holandeses da índia portuguêsa levaram a Goa essas notícias, ninguém quis acreditar nelas. respondendo que “os portuguêses poderão um dia tomar Amsterdam, mas Recife nunca”
Na Holanda, acham as novas gerações que êsse desastre marcou o declínio da idade de ouro da expansão colonial holandesa, a qual tivera seu início em 1619, com a fundação de Batávia por Jan Pieterszoon Coen, no lugar em que ficava a Jacatra dos javaneses: “Na antiga Jacatra começou a Vitória, Na conquista de Recife a derrocada.”
O tratado definitivo de paz entre Holanda e Portugal, por mediação da Inglaterra, foi firmado em Haia, a 6 de Agosto de 1661.
Fonte: BOXER, Charles R. , Os holandeses no Brasil (1624-1654).
26 de Janeiro de 1654 – Os holandeses retiram-se de Pernambuco, Brasil.
Passam hoje 369 anos da assinatura da capitulação das tropas holandesas, pondo fim ao período de domínio da Companhia das Índias Ocidentais em Pernambuco e no Nordeste Brasileiro, que durou, aproximadamente, 24 anos.
Na imagem, a bandeira da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, listrada horizontalmente a vermelho, branco e azul, com o monograma GWC (Geoctrooieerde Westindische Compagnie), ao centro.
20 de Janeiro de 1554 – Nasce D. Sebastião, “O Desejado”.
Foi o décimo sexto monarca português e o sétimo e penúltimo da dinastia de Avis.
Aclamado rei no dia 16 de Junho 1557 só viria a tomar posse do governo do reino de Portugal e de seus senhorios e conquistas a 20 de Janeiro de 1568, dia do seu décimo quarto aniversário.
O reinado de D. Sebastião acabou abruptamente, a 4 de Agosto de 1578, com a derrota de Alcácer Quibir.
Na imagem, o retrato de D. Sebastião com 11 anos, pintado por Cristovão de Morais, em 1565 (Mosteiro das Descalças Reais).