A 22 de Setembro de 1833, D. Maria da Glória Joana Carlota Leopoldina da Cruz Francisca Xavier de Paula Isidora Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança entra na barra de Lisboa após a retoma de Lisboa pelas forças liberais.
Passam hoje 189 anos que chegou a Lisboa D. Maria II. Após o seu retorno foi restabelecido o seu reinado, com regência de D. Pedro, seu pai, durante a sua menoridade.
Na imagem, uma litografia de D. Maria II, de 1835.
D. Pedro V nasceu em Lisboa a 16 de Setembro de 1837, filho primogénito de D. Maria II e de D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gota.
Reconhecido príncipe real e sucessor da coroa de Portugal pelas Cortes Gerais Extraordinárias e Constituintes, em sessão de 26 de Janeiro de 1838, sucede a sua mãe em Novembro de 1853. Até atingir a maioridade, o reino é governado por seu pai, como regente. É aclamado rei aos 18 anos e presta juramento perante as cortes Gerais. Os dois anos antes de começar a governar passou-os em viagens pelo estrangeiro, completando assim a educação primorosa e cuidada que sua mãe, «A Educadora», lhe fez ministrar.
Desde novo manifestou uma inteligência e vontade de saber fora do comum, a que uma poderosa memória contribuiu para um brilho excepcional de personalidade. Das suas viagens deixou-nos um relato em dois volumes – Diário – publicados pela Academia das Ciências e integrados na obra Escritos de El-Rei D. Pedro V. O Diário tem um grande interesse para o estudo da figura humana do rei e para o conhecimento da Europa sua contemporânea. Dedicou a sua vida ao progresso e ao bem-estar do país, apesar de atormentado pelos contínuos flagelos de ordem pública, em particular – as epidemias, as grandes inundações, a morte da esposa, a sombra militante de Saldanha. Mesmo assim, consegue dar novo ritmo à vida portuguesa mercê do seu espírito liberal e progressista que tem de lutar com o tradicional reaccioarismo nacional. Dedica grande parte do tempo aos problemas da educação, que considera fundamental para que se note a mínima parcela de progresso; os assuntos relacionados com a indústria, a agricultura, os melhoramentos públicos, a política internacional, etc., preocupam-no a todo o instante.
Pode considerar-se o jovem rei como o primeiro homem moderno que em Portugal testemunhou em escritos do seu punho o significado da sua época, o conhecimento do seu país e dos seus homens. Morreu prematuramente, apenas com 24 anos, a sua morte enlutou verdadeiramente o reino. Bulhão Pato diz: «Foi a primeira vez que vi Alexandre Herculano chorar como uma criança».
A 20 de Setembro de 1519, Fernão de Magalhães parte de Espanha, na primeira viagem de circum-navegação
Navegador português, ao serviço de Castela na época dos Descobrimentos, nasceu em 1480, provavelmente em Trás-os-Montes, segundo muitos autores em Sabrosa, município do distrito de Vila Real. Morreu bem longe dali, a mais de 15.000 quilómetros, na ilha de Mactan, no arquipélago das Filipinas, a 27 de Abril de 1521. Sem honra nem glória, durante muito tempo com a sua memória esquecida. O seu diário de bordo e as suas anotações desapareceram depois da sua infeliz ingerência nas guerras tribais na ilha de Mactan, incidente que lhe tirou a vida, às mãos do régulo nativo Lapu-Lapu. Acabava assim um périplo que cobrira já dois longos oceanos e um sem número de infortúnios, problemas, mortes e revoltas entre os seus subordinados. Chegar às Filipinas foi complicado, quase dois anos depois de ter zarpado de Sanlúcar de Barrameda (Espanha), a 20 de Setembro de 1519. Capitaneava uma armada de cinco navios (Trinidad, San Antonio, Concepción, Victoria e Santiago), à frente de 234 homens. Uma armada que se resumiria, no fim da viagem de circum-navegação completa ao mundo, a uma embarcação (Victoria), outro comandante, Sebastião Del Cano, e a apenas dezoito homens (incluindo Del Cano). Mas esquecidos de Magalhães, com excepção de um italiano que seguiu na armada de 1519, António Pigafetta, que nos deixou relatórios impressionantes mas autênticos das jornadas intercontinentais do navegador português e dos seus últimos dias. Tudo começou em 1517, quando aquele nobre português, depois de uma carreira de subalternidade, sem brilho nem grandes feitos pessoais, ao serviço de D. Manuel, na Ásia como na África, ofereceu as suas armas e préstimos ao rei de Espanha, Carlos V. Apesar de no anonimato de um subordinado, Magalhães ganhou vasta experiência militar e náutica nas suas andanças pelo Oriente. Em 1505, depois de ter sido educado na corte portuguesa, partiu para a Índia na poderosa armada de D. Francisco de Almeida, 1.º vice-rei da Índia (1505-1509), a qual tinha como missão afastar as frotas turcas dos mares da região – o que se conseguiu, até 1538. Depois da partida do vice-rei, em 1509, sempre animado pelo forte desejo de conhecer as terras a Oriente (percorreu vastos territórios do subcontinente indiano e da África oriental) e principalmente as terras das Especiarias (Molucas, Sunda, Celebes), acompanhou D. Diogo Lopes Sequeira na malograda expedição (naufrágio) a Malaca, ainda naquele ano de 1509. Permaneceu no Oriente até 1513, tendo-se tornado amigo do feitor das Molucas, Francisco Serrão, junto do qual apurou os seus conhecimentos acerca dessas ilhas, das suas famosas especiarias e das rotas adjacentes. Na sua estada no Extremo Oriente, participou ainda na tomada de Malaca por D. Afonso de Albuquerque, em 1511, um ano depois de ter sido promovido a capitão. Em 1513 regressou a Portugal, tendo sido destacado para Marrocos, onde participou em várias expedições, numa das quais, a Azamor, em 1514, foi ferido num joelho, regressando a Lisboa. Atrás de si vinha uma fama menos consentânea com a sua posição, acusado de ganância e poucos escrúpulos. Não se sabe se por tal motivo ou se por outro que desconhecemos, o certo é que D. Manuel I lhe recusou um aumento de 100 reais na tença anual que lhe pagava. Com uma imagem não muito boa junto do monarca português, afigurava-se difícil a sua anuência para outro projecto que há muito acalentava: o de atingir as Molucas por Ocidente, solução que considerava mais rentável e segura que a rota do oriente via Índia-Malaca, repleta de muçulmanos e piratas hostis aos Portugueses e seus interesses. Depois de várias recusas de D. Manuel I (também de uma nau para a Índia), Magalhães dirigiu-se a Sevilha para “vender” o seu projecto ao rei de Espanha, Carlos V. Foi acompanhado de Rui Faleiro, português. A Carlos V propôs Magalhães não apenas atingir as Molucas por Ocidente mas acima de tudo provar que aquelas ilhas não estavam dentro da área de jurisdição portuguesa defendida no Tratado de Tordesilhas (1494) mas sim em mares “espanhóis”. Além disso, a viagem decorreria sempre em águas espanholas. Apesar de algumas reticências, Carlos V aceitou o projecto, confiando a Magalhães uma frota de cinco navios, 234 homens e 480 toneladas em navegação. Com muitas peripécias e uma ruptura de relações com Faleiro, a armada de Magalhães saiu de Sanlúcar de Barrameda a 20 Setembro de 1519, depois de lhe nascer o primeiro filho e de sua mulher esperar outro, que o altivo navegador nunca conheceu.
A viagem de circum-navegação começou bem, atingiu rapidamente a América do Sul (Novembro), depois de escala nas Canárias. Em Fevereiro de 1520 passaram no Rio da Prata, chegando a S. Julián, na Patagónia, mais a sul, em Março. Começariam aqui os maiores problemas da viagem, ou melhor, acabaria a bonança da mesma. Seis meses ficaram ali retidos, para passar o Inverno. Mas estalaram revoltas e motins, perdendo-se ainda Santiago. Depois vem a procura do estreito, que receberia o nome de Magalhães, no extremo sul da América, região de “mau navegar”. Passado este (38 dias) e o desaparecimento de mais uma nau (provando-se que uma rota pelo estreito seria péssima), após motins e tempestades, atingiu-se o Pacífico, assim baptizado por Magalhães, pelas suas calmarias. Demorou quatro longos meses a atravessar, com muitas mortes (escorbuto), fome e as célebres “nebulosas de Magalhães”, diminuindo-se cada vez mais a tripulação. Depois, chegou-se às ilhas Marianas (ou dos “Ladrões”), depois veio a emboscada de Lapu-Lapu, em Mactan, nas Filipinas. Aí, sobreveio a morte, de um navegador português ao serviço de Espanha
Neste dia, em 1837, nascia e no mesmo dia, em 1855, era aclamado Rei. Rei aos 16 anos, muito apoiado por seu Pai, regente, D. Fernando II, aos 18 é aclamado, de facto.
E foi rei até morrer de doença, (alguns falaram em envenenamento), com apenas 24 anos, e um intenso serviço. Não assinava nada, sem conhecer um tema na sua maior profundidade.
Um monarca de total entrega aos seus portugueses, e ao reino, não poucas vezes sem a exposição ao perigo da doença, das epidemias. Não “se preservou” na distância dos seu palácios. Antes, acompanhou o Reino, e o Povo, exaustivamente.
D. Pedro V está, a nosso ver, mal divulgado. Não obstante a sua idade, ou até por isso, os portugueses haviam de saber quem foi este grande Rei, que a eles se entregou, num período complicado, com total abnegação. Por isso foi conhecido por “o muito amado”, ou “o esperançoso”. Acrescentaríamos, “O Rei Serviço”.
Estamos convencido de que se apercebeu claramente das fraquezas do regime liberal, e por isso tanto se empenhou em ser um Rei interventivo. Impressionante, como em apenas 6 anos de reinado de facto, deixou tão indelével assinatura. Pensamos que os Historiadores, os professores de História, deviam dar relevo mais marcante a este incansável servidor da Pátria e do seu amado Povo!
O primeiro português a vir às terras brasileiras não foi Pedro Álvares Cabral, ao contrário do que até hoje ensinam os manuais de história. O primeiro torrão de solo tupiniquim avistado pelos portugueses também não foi o Monte Pascoal, no sul da Bahia. O primeiro contato dos europeus com a terra brasilis tampouco ocorreu em 22 de abril de 1500.
Pesquisadores portugueses, espanhóis e franceses revelam uma história muito mais fascinante e épica sobre a chegada dos navegadores portugueses ao Novo Mundo.
“O primeiro português a chegar ao Brasil foi o navegador Duarte Pacheco Pereira, um gênio da astronomia, navegação e geografia e homem da mais absoluta confiança do rei de Portugal, d. Manoel I. Duarte Pacheco descobriu o Brasil um ano e meio antes de Cabral, entre novembro e dezembro de 1498.
O primeiro português a confirmar que existiam terras para lá do Oceano Atlântico desembarcou aqui num ponto localizado nas proximidades da fronteira do Maranhão com o Pará. De lá, iniciou uma viagem pela costa norte, indo à ilha do Marajó e à foz do rio Amazonas. Quando regressou a Portugal, o rei ordenou-lhe que a expedição deveria ser mantida em sigilo. O motivo para que a descoberta fosse tratada como segredo de Estado era bastante simples: as terras encontravam-se em área espanhola, de acordo com a divisão estabelecida pelo famoso Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494, quatro anos antes de Duarte Pacheco chegar à Amazônia”.
“A base da tese gira em torno de um manuscrito, o “Esmeraldo de situ orbis”, produzido pelo próprio Duarte Pacheco entre 1505 e 1508 e que ficou desaparecido por quase quatro séculos. Até no título, o documento revela seu caráter cifrado. “Esmeraldo” é um anagrama que associa as iniciais, em latim, dos nomes de Manoel (Emmanuel), o rei, e Duarte (Eduardus), o descobridor.
“De situ orbis” significa “Dos sítios da Terra”. “Esmeraldo de situ orbis”, portanto, era “O tratado dos novos lugares da Terra, por Manoel e Duarte”. Era um imenso relato das viagens de Duarte Pacheco Pereira não só ao Brasil, como à costa da África, principal fonte da riqueza comercial de Portugal no século XV. O rei d. Manoel I considerou tão valiosas as informações náuticas, geográficas e econômicas do “Esmeraldo” que jamais permitiu que ele fosse tornado público. Foi montado em cinco partes, com 200 páginas no total. As melhores provas sobre o descobrimento do Brasil aparecem no capítulo segundo da primeira parte.
Resumidamente, o trecho diz o seguinte: “Como no terceiro ano de vosso reinado do ano de Nosso Senhor de mil quatrocentos e noventa e oito, donde nos vossa Alteza mandou descobrir a parte ocidental, passando além a grandeza do mar Oceano, onde é achada e navegada uma tam grande terra firme, com muitas e grandes ilhas adjacentes a ela e é grandemente povoada. Tanto se dilata sua grandeza e corre com muita longura, que de uma arte nem da outra não foi visto nem sabido o fim e cabo dela. É achado nela muito e fino brasil com outras muitas cousas de que os navios nestes Reinos vem grandemente povoados.”
As novas pesquisas sobre a verdadeira história do descobrimento sepultam definitivamente a inocente versão ensinada nas escolas de que Cabral chegou ao Brasil por acaso, depois de ter-se desviado da sua rota em direção às Índias. O trabalho dos historiadores, dos antropólogos e cartógrafos, dá cores e tons muito mais fortes à epopéia do descobrimento. Até consolidar sua presença nessa – até então – desconhecida parte do mundo, portugueses e espanhóis se envolveram num fascinante jogo de traição, espionagem, blefes e chantagens.
O mais recente trabalho a sustentar que Duarte Pacheco foi o verdadeiro responsável pelo descobrimento foi publicado no ano passado em Portugal. Intitulado “A construção do Brasil”, é de autoria do historiador português Jorge Couto, 46 anos, professor da Universidade de Lisboa. Couto é considerado o principal especialista português em história do Brasil.
Ilustração: “Esmeraldo de situ orbis”, produzido pelo próprio Duarte Pacheco.
A 12 de Setembro de 1297, D. Dinis e Fernando IV assinam o Tratado de Alcanizes, um acordo de cedência mútua de posições fronteiriças e de reconhecimento de uma linha de separação dos territórios de Portugal e Castela.
8 de Setembro de 1914: Nasce S.A.R. Dona Maria Francisca de Orléans e Bragança, mãe de S.A.R. o Senhor Dom Duarte Pio Duque de Bragança.
S.A.R. Dona Maria Francisca de Orléans e Bragança, de seu nome Dona Maria Francisca Amélia Luísa Vitória Teresa Isabel Miguela Gabriela Rafaela Gonzaga de Orléans e Bragança e Dobrzensky de Dobrzenicz, Princesa Imperial de Orleans e Bragança, (Mãe de S.A.R. Dom Duarte Pio de Bragança), * Castelo d’ Eu 08.09.1914 – † Lisboa, Lisboa 15.01.1968, era filha de Dom Pedro de Alcântara de Orleans e Bragança, Príncipe do Grão-Pará e de Elisabeth, Condessa de Dobrzensky Dobrzenicz; Neta paterna de Gaston d’ Orleans, Conde de Eu e de Dona Isabel de Bragança, Princesa Imperial do Brasil e neta materna de Jan Vaclav II, Conde de Dobrzensky e de Elisabeth Josefa, Condessa de Kottulinsky Kottulin. Bisneta de Dom Pedro II, último Imperador do Brasil, e neta da última Princesa Imperial do Brasil, Dona Isabel de Bragança e do Príncipe Imperial Consorte, Dom Gastão de Orléans, Conde d’Eu.
Nasceu no Castelo d’Eu, em França, Dona Maria Francisca foi sepultada no Convento das Chagas de Cristo, em Vila Viçosa, panteão dedicado às duquesas de Bragança.
Casamento:
Casou-se no civil, no Rio de Janeiro, aos 13 de Outubro de 1942, e no religioso, aos 15 de Outubro, na Catedral de Petrópolis, com Dom Duarte Nuno de Bragança, neto de Dom Miguel I, Rei de Portugal, Duque de Bragança e pretendente à chefia da Casa Real Portuguesa.
A união do então chefe da Casa Real Portuguesa, neto do rei Dom Miguel, à princesa da Casa Imperial Brasileira, trisneta do imperador Dom Pedro I do Brasil e Dom Pedro IV de Portugal, representa a união de dois ramos da mesma família, separados há mais de um século, após uma cisão separatista entre absolutistas e liberais e uma terrível e sangrenta guerra civil, conhecida na história como “guerras liberais”.
Do seu casamento com o Duque de Bragança, Dom Duarte Nuno, nasceram:
• Dom Duarte Pio de Bragança (Berna, 15 de maio de 1945) casou-se em 13 de Maio de 1995 com Dona Isabel Curvelo de Herédia (1966). Com descendência.
• Dom Miguel Rafael de Bragança (Berna, 3 de Dezembro de 1946) — Duque de Viseu.
• Dom Henrique Nuno de Bragança (Berna, 6 de Novembro de 1949 – †14 de Fevereiro de 2017) — Duque de Coimbra.
Fontes: Investigação de António Carlos Janes Monteiro, GeneAll e Wikipédia
A Igreja Católica celebra várias festas de santos, entretanto, não se celebram as datas de nascimento, mas as de suas mortes, os dias da entrada na vida eterna, apenas em três casos comemoram-se as festas nos dias do nascimento: no de Nosso Senhor Jesus Cristo (Natal), no nascimento de São João Batista e na natividade da Santíssima Virgem (8 de setembro).
A natividade de Nossa Senhora é celebrada pela Igreja Católica, precisamente, nove meses depois de comemorar a Imaculada Conceição da Virgem Maria. A festa da Natividade era celebrada no Oriente católico muito antes de ser instituída no Ocidente.
Os pais de Maria, Joaquim e Ana, eram estéreis. Mas, apesar disso, viviam uma vida de fé e de temor a Deus. Então, o Senhor os abençoou com o nascimento da Virgem Maria. Maria foi a criatura mais perfeita e bela saída das mãos do Criador. Deus a escolheu para ser a Mãe de Deus.
“Este evento trouxe para a terra da graça do Reino de Deus, Reino da Verdade, a piedade, a virtude e a vida eterna. Maria é revelada a todos nós pela graça, como uma intercessora misericordiosa, corredentora e mãe, a quem podemos recorrer com devoção filial. O nascimento de Maria também foi milagroso. Ela foi concebida sem pecado como uma graça especial, porque Deus a havia escolhido para ser a mãe de seu filho (Theotokos – Mãe de Deus). Maria, sem pecado, entrou neste mundo por meio do privilégio da Imaculada Conceição e é “o primogênito” dos redimidos. Seu nascimento é motivo de grande alegria, pois é considerada a “aurora de nossa salvação.” (Marialis Cultus)
Que a natividade de Maria Santíssima nos relembre essa história especial, com olhar agradecido diante de Deus e daquela que soube dizer “sim” e se submeter totalmente à vontade do Criador. Com seu filho, Maria tornou-se mãe não somente de Jesus, mas de toda a humanidade.
Independência ou Morte é uma pintura do artista brasileiro Pedro Américo, uma tela gigante (415×760 cm) de 1888, icónica do momento fundacional brasileiro. É considerada a representação mais consagrada e difundida do momento da independência do Brasil, sendo o gesto oficial da fundação do Brasil.
O seu nome vem da exclamação do Imperador D. Pedro I ao proclamar a independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822:
“É tempo! Independência ou Morte! Estamos separados de Portugal!”.
7 de setembro de 1822 – o princípio do fim do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, mas vai manter-se unido o reino brasileiro em contraponto à América Espanhola. E, mesmo renunciando (Tratado de Montevideu) à Província Cisplatina (actual Uruguai), será sempre a grande potência regional, vencedora de várias guerras com os vizinhos.
O grande legado de Pedro de Bragança, mesmo recorrendo à violência (esmagamento das secessões de Pernambuco, Ceará, Paraíba), é a unidade territorial, ter garantido o 5° maior país do mundo em área, entretanto também o 6° maior país do mundo em população .
Uma saudação especial a todos os amigos brasileiros neste dia de 200 anos de independência.
A 5 de Setembro de 1494, no reinado de D. João II (1455-1495), é ratificado por Portugal o Tratado de Tordesilhas, que já havia sido ratificado pela Espanha a 2 de Julho desse mesmo ano. O tratado tinha sido assinado a 7 de Junho de 1494 entre o Reino de Portugal e o Reino da Espanha para dividir as terras “descobertas e por descobrir” por ambas as Coroas fora da Europa. O tratado surgiu na sequência da objecção portuguesa às pretensões da Coroa espanhola derivadas da viagem de Cristóvão Colombo (1451-1506), que um ano e meio antes chegara ao Novo Mundo, reclamando-o para Isabel, a Católica (1451-1504). O tratado definia como linha de demarcação, o meridiano 370 léguas a oeste da ilha de Santo Antão no arquipélago de Cabo Verde. Esta linha estava situada a meio–caminho entre estas ilhas e as ilhas das Caraíbas descobertas por Colombo. Os territórios a leste deste meridiano pertenceriam a Portugal e os territórios a oeste, à Espanha.