16 de Junho de 1145 – Publicação dos foros de Coimbra.

16 de Junho de 1145 – Publicação dos foros de Coimbra.

Os foros são posturas municipais que procuram regular a actividade económica e a vida quotidiana das populações. Neste foros de Coimbra procurava-se organizar a venda de alguns produtos e fiscalizar as vendas em tendas, também as medidas usadas e a qualidade dos produtos. Foram fixadas penas para os transgressores. O cultivo das vinhas, o fabrico do pão e do azeite são outras áreas contempladas nestas posturas.

Na imagem, fotografia do pergaminho dos foros onde se pode ler logo à entrada, a vermelho “Correctio morum Colimbrie” (Posturas de Coimbra).

12 de Junho de 1514 – A Diocese do Funchal foi criada pela Bula “Pro Excellenti”, do Papa Leão X.

12 de Junho de 1514 – A Diocese do Funchal foi criada pela Bula “Pro Excellenti”, do Papa Leão X, que transferiu de Tomar toda a jurisdição espiritual para a Ilha da Madeira.

Passam hoje 509 anos que o Papa, neste dia, atendendo ao pedido do rei D. Manuel I, teve por bem suprimir e extinguir a vigairaria da Ordem de Cristo, existente na cidade do Funchal, na ilha da Madeira, e elevar a igreja catedral a igreja de Santa Maria. Esta Igreja, que tinha sido fundada por este rei naquela cidade, passou a Sé Episcopal.

Na imagem, a Bula “Pro Excellenti”, do Papa Leão X (ANTT, Bulas, mç. 20, n.º 34).

5 de Junho de 1712: Chega a Lisboa a notícia de que D. Nuno da Cunha e Ataíde fora feito cardeal.

5 de Junho de 1712 – Chega a Lisboa a notícia de que D. Nuno da Cunha e Ataíde fora feito cardeal.

Foi o Papa Clemente XI que o elevou ao Cardinalato, a 18 de Maio de 1712.

No dia 5 de Junho, quando chegou a carta com a notícia, o rei D. João V, que estava em Pedrouços, ficou «cheio de extraordinário júbilo» e mandou chamar Dom Nuno, que estava em Elvas.

O barrete cardinalício chegou de Roma pela mão do Abade Marcolini, a 3 de Setembro de 1712, e, no dia 8 desse mês, foi-lhe colocado o barrete cardinalício pelo rei. Passou a ser conhecido como o “Cardeal da Cunha”.

Na imagem, gravura de D. Nuno da Cunha e Ataíde, que se encontra na obra “Retratos de cardeaes, bispos, e varoens portuguezes illustres em nobreza, armas, letras, e santidade”

3 de Junho de 1537: Nasce D. João Manuel, Príncipe de Portugal, pai de D. Sebastião.

3 de Junho de 1537 – Nasce, em Évora, D. João, Príncipe de Portugal, oitavo filho e quinto varão do rei D. João III e de D. Catarina.

Em Março de 1544, nas Cortes de Almeirim, é jurado herdeiro do trono pelos estados e, ainda, nesse ano, é acertado o seu casamento com a sua prima D. Joana, infanta de Espanha (filha de Carlos V e Isabel de Portugal), que virá a realizar-se em Novembro de 1552.

A 2 de Janeiro de 1554 D. João morre, em Lisboa, com apenas 17 anos, depois de lhe ter sido declarada uma forma de diabetes, e 16 dias depois, nasce o seu filho, o príncipe D. Sebastião, que haveria de suceder no trono português, por morte do seu avô, D. João III, em 1557.

Na imagem, pintura a óleo de D. João, Príncipe de Portugal.

31 de Maio de 1469: Nascimento, em Alcochete, do rei D. Manuel I.

31 de Maio de 1469 – Nascimento, em Alcochete, do rei D. Manuel I.

Ficou recordado como o Venturoso pois foi no seu reinado que se descobriu o Caminho Marítimo para a Índia, dando-se, assim, início à presença portuguesa no Oriente.

Na imagem, estátua na vila natal de D. Manuel I, evocativa do 5.º Centenário do seu nascimento, inaugurada a 31 de Maio de 1970. D. Manuel I está representado de pé, olhando o horizonte. Nas suas mãos sustenta a esfera armilar e o ceptro do poder real.

30 de Maio de 1674: Nasce António Caetano de Sousa. Escritor, bibliógrafo e genealogista português que pertenceu ao grupo inicial de académicos da Academia Real de História Portuguesa.

30 de Maio de 1674 – Nasce António Caetano de Sousa. Escritor, bibliógrafo e genealogista português que pertenceu ao grupo inicial de académicos da Academia Real de História Portuguesa.

Destacamos dos seus escritos a “História Genealógica da Casa Real Portuguesa”, publicada em 1735. Trata-se de uma história geral de Portugal, que aborda assuntos, muitos deles relacionados com a genealogia e acções da família real, desde o princípio da Monarquia.

Na imagem, frontispício do primeiro tomo da “História Genealógica da Casa Real Portuguesa”.

29 de Maio de 1832: D. Pedro reune as forças expedicionárias em S. Miguel.

29 de Maio de 1832 – D. Pedro, a 29 de Maio, reune finalmente as forças expedicionárias em S. Miguel.

Cerca de um mês depois, a 27 de Junho, o Exército Libertador parte para o continente, tendo desembarcado a 8 de Julho no Mindelo.

Na imagem, vista da praia do Arnosa de Pampelido, onde D. Pedro desembarcou, à frente do exército libertador, em 8 de Julho de 1832. Gravura publicada no “Elogio Histórico do Rei D. Pedro IV”, pelo Marquês de Resende.

28 de Maio de 1589: Um exército anglo-luso, do qual fazia parte D. António, Prior do Crato, chega à Lourinhã, no seu caminho para Lisboa.

28 de Maio de 1589 – Um exército anglo-luso, do qual fazia parte D. António, Prior do Crato, chega à Lourinhã, no seu caminho para Lisboa.

Tinham partido do porto de Plymouth, integrados numa armada chefiada pelo célebre corsário e almirante inglês Sir Francis Drake, desembarcando em Peniche, seguindo o seu almirante por mar até Lisboa.

A 29 de Maio as forças terrestres entram em Torres Vedras e no dia seguinte chegam a Loures. Nesse mesmo dia, Francis Drake desembarca na baía de Cascais e toma a fortaleza, apertando-se assim o cerco a Lisboa.

Porém, a falta de apoio dos populares e a forte defesa espanhola, levou ao seu insucesso, gorando-se, assim, a tentativa de colocar D. António no trono de Portugal.

Na imagem, uma pintura, de autor anónimo, de Sir Francis Drake (National Portrait Gallery, Londres).

27 de Maio de 1588: Parte do porto de Belém a Invencível Armada.

27 de Maio de 1588 – Parte do porto de Belém a Invencível Armada.

A frota tinha sido reunida em Lisboa pela sua posição estratégica e tinha como objectivo escoltar e proteger o exército, de mais de 35 mil homens, que ia conquistar Inglaterra. O mau tempo e os ataques dos ingleses levaram ao fracasso da expedição que teve graves consequências para Portugal.

Na imagem, pintura dque ilustra a derrota da invencível armada, de Philip James de Loutherbourg (acervo do National Maritime Museum, Greenwich Hospital Collection).

26 de Maio de 1111: Foral de Coimbra.

26 de Maio de 1111 – Foral de Coimbra.

O foral de Coimbra foi concedido pelo Conde D. Henrique e sua mulher D. Teresa. Entre outros privilégios estabeleceu-se que o juiz e o alcaide seriam naturais da cidade.

Na imagem, o Foral de Coimbra, de 26 de Maio de 1111, existente no Arquivo Nacional da Torre do Tombo.