No dia 25 de maio, no ano de 1786, faleceu em Lisboa o rei consorte de Portugal D. Pedro III.

REI CONSORTE D. PEDRO III

No dia 25 de maio, no ano de 1786, faleceu em Lisboa o rei consorte de Portugal D. Pedro III, filho do rei D. João V e da sua esposa a arquiduquesa D. Maria Ana de Áustria.

A sua ascensão ao trono dá-se através do seu casamento com a rainha D. Maria I, da qual era tio. Enquanto rei consorte manteve-se afastado da maioria dos assuntos políticos e de governação, ficando encarregada destes aspetos a rainha.

Ficou conhecido por defender os Jesuítas que tinham sido expulsos por ordem de Marquês de Pombal em 1759 e também por proteger a alta nobreza, restituindo títulos e bens que haviam sido retirados anteriormente durante o polémico Processo dos Távoras.

Viria a falecer no dia 25 de maio de 1786, tendo contribuído, juntamente com outros aspetos, para a loucura da rainha D. Maria I. Jaz no Panteão Real da Dinastia de Bragança, no Mosteiro de São Vicente de Fora.

20 de Maio de 1498: Chegada de Vasco da Gama a Kappakadavu, perto de Calecute.

20 de Maio de 1498 – Chegada de Vasco da Gama a Kappakadavu, perto de Calecute, no actual estado indiano de Kerala.

Após os contactos iniciados por um degredado, Vasco da Gama desembarcou finalmente em Calecute e foi recebido pelo Samorim, governante local. Com este feito tornou-se no comandante dos primeiros navios a navegar da Europa à Índia.

Na imagem, pintura de Veloso Salgado, de Vasco da Gama perante o Samorim de Calecute, existente na Sociedade de Geografia de Lisboa.

18 de Maio de 1816 – Alvará que altera os estatutos e regulamento do Real Colégio Militar.

18 de Maio de 1816 – Alvará que altera os estatutos e regulamento do Real Colégio Militar, recentemente transferido para o Convento de Nossa Senhora da Luz.

Este Alvará, promulgado no Rio de Janeiro, teve como objectivo dar ao estabelecimento mais importância, alargando a esfera da sua acção e benefícios e admitindo um maior numero de alunos.

Na imagem, gravura do Colégio Militar, em 1887.

A 17 de Maio de 1581, D. Filipe I (II de Espanha) é aclamado rei de Portugal.

A 17 de Maio de 1581, D. Filipe I (II de Espanha) é aclamado rei de Portugal, iniciando assim a terceira dinastia real de Portugal, a Dinastia Filipina.

Após o desaparecimento de D. Sebastião em Alcácer Quibir, o trono português é ocupado pelo Cardeal D. Henrique, que também não deixa descendência devido aos votos seus religiosos. Assim Filipe II de Espanha, neto de D. Manuel I de Portugal, torna-se simultaneamente rei de Espanha e de Portugal, dando início à União da Coroa Ibérica.

Contudo, D. Filipe I sentiu necessidade de legitimar a sua subida ao trono português e foi no seu plano de propaganda política que projetou a reconstrução do Mosteiro de São Vicente de Fora, que ainda hoje se destaca na paisagem da cidade de Lisboa. Demolido o antigo mosteiro de D. Afonso Henriques, o novo mosteiro passou a ser a imagem de marca de D. Filipe I em Portugal.

Apesar de ter contribuído pessoalmente para a conceção do mosteiro e igreja, não chegou a ver o seu grande projeto efetivamente construído.

16 de Maio de 1864 – Carta de Lei a criar o Banco Nacional Ultramarino.

16 de Maio de 1864 – Carta de Lei a criar o Banco Nacional Ultramarino. Foi seu fundador Francisco de Oliveira Chamiço.

A sua sede foi inicialmente no Largo das Duas Igrejas, actual Largo do Chiado. Depois na Rua Augusta e, por último, na Av. 5 de Outubro. O seu emblema, que é descrito nos primeiros Estatutos, é de um navio a vapor que na parte superior tem a legenda com o nome do Banco, e na parte inferior a frase “Colónias, Comércio e Agricultura”.

Na imagem, selo com vapor misto e velas enfunadas, presente em notas de 1891.

14 de Maio de 1277: O Papa português João XXI foi soterrado nos seus aposentos acabando por morrer.

14 de Maio de 1277 – O Papa português João XXI foi soterrado neste dia nos seus aposentos acabando por morrer.

O edifício ruiu quando o papa se encontrava sozinho no seu interior. Pedro Hispano veio a morrer alguns dias e encontra-se sepultado na catedral de Viterbo.

Na imagem, o túmulo do Papa João XXI, na Catedral de Viterbo.

12 de Maio de 1490 – Morte da princesa Santa Joana

12 de Maio de 1490 – Morte da princesa Santa Joana, aos trinta e oito anos de idade, data, que séculos mais tarde, se tornou feriado municipal na cidade de Aveiro.

Considerada pelo povo como sua grande protectora, a 4 de Abril de 1693, o culto à Princesa Santa Joana foi confirmado pelo papa Inocêncio XII (beatificação) e, em 1965, foi considerada, oficialmente, padroeira da cidade e Diocese de Aveiro.

Na imagem, retrato de Santa Joana Princesa, cuja autoria é atribuída ao pintor romano barroco Michelangelo Cerutti, e que faz parte do acervo do Museu de Aveiro.

9 de Maio de 1386: É assinado o Tratado de Windsor entre Portugal e a Inglaterra.

09 de Maio de 1386: É assinado o Tratado de Windsor entre Portugal e a Inglaterra, um dos mais antigos acordos diplomáticos de Portugal.

Após a vitória portuguesa de Aljubarrota sobre os Castelhanos, em 1385, o rei D. João I tratou desde logo de informar os seus aliados ingleses através do duque de Lencastre. O rei estava bem ciente de que a paz com Castela enfermava de algumas vicissitudes de índole política, o que implicava encontrar um equilíbrio externo para defender o reino no caso de um eventual conflito armado com o reino vizinho. Mais do que uma aliança permanente, importava garantir o futuro político português como nação independente, pretendendo para isso renovar os acordos de amizade e apoio mútuo de 1373 entre Portugal e a Inglaterra.

D. Fernando de Albuquerque (mestre de Sant’Iago) e o chanceler Lourenço João Fogaça deslocaram-se então ao território inglês para negociar com Inglaterra um acordo de aliança política e militar, favorável a ambos. Ricardo II, rei da Inglaterra, impôs um salvo-conduto para que os dois emissários estabelecessem livremente contactos. O rei inglês, após as primeiras conversações, nomeou então três procuradores para a elaboração do texto final do tratado de amizade com Portugal. O tratado foi finalmente assinado a 9 de Maio de 1386, tendo cinco procuradores testemunhado a assinatura do acordo entre o soberano e os delegados régios portugueses.

Este tratado possuía carácter quer defensivo, enquanto salvaguarda dos interesses de ambas as partes, em aliança, contra inimigos que passavam a ser comuns, quer ofensivo, porque visava uma colaboração entre Portugal e Inglaterra contra Castela e França. Todavia, era também uma aliança que visava a manutenção do bem e da tranquilidade públicos das populações dos reinos de Inglaterra e Portugal.

O comércio marítimo era também um dos assuntos incluídos no contrato. De acordo com o tratado de Windsor nenhuma das partes contratantes poderia fretar navios ou embarcações inimigas ou prestar socorros a nações que se encontrassem em conflito com qualquer um dos reinos. Se alguma das partes tomasse conhecimento de algo que fosse contra as disposições do tratado ou os interesses da outra parte, teria que intervir rapidamente de forma a que depressa se eliminasse esse perigo ou infração do tratado. Nenhuma outra aliança firmada na Europa tinha ido tão longe.

A aliança apenas se tornou forte devido a razões económicas e geográficas, já que os interesses políticos de ambas as nações nem sempre respeitaram o tratado. Na sequência deste acordo dá-se o casamento de D. João I com a princesa D. Filipa, filha de D. João de Gant, duque de Lencastre. Encontrando-se o reino português fortalecido com o auxílio e amizade estratégica da Inglaterra, o monarca português estava escudado diplomaticamente para estabelecer tréguas com o reino de Castela, o que progressivamente foi conseguindo.