Quinta-Feira Santa

Quinta-Feira Santa

É o dia que antecede o dia da Paixão de Cristo. Na noite anterior a esse dia, deu-se a Última Ceia, ou seja, a última refeição que Jesus tomou com os seus discípulos, onde previu também a traição que iria sofrer. A Última Ceia foi relatada em quatro evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) e também na Primeira Epístola aos Coríntios.

A Última Ceia está também na base da Eucaristia.

📷 “Última Ceia” pintada por José Inácio Sampaio, século XVIII, em exibição no Panteão dos Patriarcas de Lisboa.

Eng. Manuel Beninger nomeado para a Academia Nacional de História do Equador

Eng. Manuel Beninger, Presidente da APAM – Associação Portuguesa dos Autarcas Monárquicos, foi admitido na ACADEMIA NACIONAL DE HISTÓRIA DO EQUADOR, do Equador, como Académico Honorário Estrangeiro.

O instituição precedente da Academia é a Sociedade Equatoriana de Estudos Históricos Americanos, fundada em Quito em 24 de julho de 1909.

Foi reconhecida como Academia Nacional de História pelo Congresso Nacional do Equador através da Lei Constitutiva de 28 de setembro de 1920.

Um reconhecimento internacional que nos orgulha a todos.

Os nossos parabéns presidente !

6 de Abril de 1385: Nuno Álvares Pereira é nomeado Condestável do Reino, nas Cortes de Coimbra.

6 de Abril de 1385 – Nuno Álvares Pereira é nomeado Condestável do Reino, nas Cortes de Coimbra.

Passam hoje 638 anos do dia em que, e citando a crónica de Fernão Lopes “enlegido o Mestre e alçado assim por rei, falou-se logo que fizessem condestabre para a guerra em que eram postos (…) e ordenou el-rei que o fosse o seu mui leal e fiel servidor Nun’Álvares Pereira, havendo àquele tempo vinte e quatro anos e nove meses e doze dias, conhecendo dele que era de honestos costumes e mui avisado nos autos da cavalaria”.

Na imagem, gravura da Crónica do Condestável de Portugal.

5 de Abril de 1521: Partida de Lisboa da esquadra chefiada por Martim Afonso de Melo, enviado à China como embaixador pelo rei D. Manuel I.

5 de Abril de 1521 – Partida de Lisboa da esquadra chefiada por Martim Afonso de Melo, enviado à China como embaixador pelo rei D. Manuel I.

Tinha como missão consolidar a amizade entre os reinos e edificar uma fortaleza na costa chinesa, ficando como governador. Tal não veio a concretizar-se, tendo sido repelido pelos chineses logo após a sua chegada, em Agosto de 1522.

Na imagem, a costa da China no Atlas Universal, de João Teixeira Albernaz (acervo do ANTT).

4 de Abril de 1819: nasceu D. Maria II.

A 4 de Abril do ano de 1819, nasceu D. Maria II a filha mais velha de D. Pedro IV de Portugal e da arquiduquesa D. Maria Leopoldina de Áustria.

D. Maria nasce no Paço de São Cristóvão, na cidade de Rio de Janeiro, sendo a filha mais velha do casal e a única monarca da Europa a nascer fora do continente europeu.

Cognominada de “a Educadora” e “a Boa Mãe”, teve inicialmente o seu reinado interrompido pela insurreição absolutista liderada pelo seu tio e noivo D. Miguel.

Mais tarde, em 1834 recupera o seu trono, governando durante um dos períodos mais conturbados da História de Portugal do ponto de vista político e social, marcado por diversas revoltas políticas, militares e populares, como por exemplo a da Maria da Fonte.

Jaz atualmente no Panteão Real da Dinastia de Bragança, no Mosteiro de São Vicente de Fora.

📸 Retrato de D. Maria II (1829) pelo pintor Thomas Lawrence.

30 de Março de 1350 – Data do testamento de D. Pedro Afonso, Conde de Barcelos, filho bastardo de D. Dinis, também ele trovador.

30 de Março de 1350 – Data do testamento de D. Pedro Afonso, Conde de Barcelos, filho bastardo de D. Dinis, também ele trovador.

Nesse documento, em latim, o Conde vai enunciar as suas últimas vontades, deixando os seus bens a várias instituições, sobretudo monásticas, e faz referência ao “Livro das Cantigas”, de poesia trovadoresca, que pretenderia que fosse enviado a D. Afonso XI de Castela, rei que acabara de falecer. Uma importante nota da actividade cultural a que se dedicara, juntamente com o seu pai, o Rei D. Dinis.

Na imagem, túmulo de D. Pedro Afonso, Conde de Barcelos, filho do Rei D. Dinis, na Igreja de São João Baptista de Tarouca.

25 de Março do ano de 1646: Coroação de Nossa Senhora da Conceição

Coroação de Nossa Senhora da Conceição

Em 25 de Março do ano de 1646, o rei D. João IV proclamou Nossa Senhora da Conceição como Rainha e Padroeira de Portugal, entregando-lhe a coroa real.

Após este dia, mais nenhum rei ou rainha da dinastia de Bragança voltou a ostentar a coroa real na cabeça, sendo que a única que pode ostentar a coroa de Portugal é Nossa Senhora da Conceição.

📷 Imagem de Nossa Senhora da Conceição, existente no Panteão Real da Dinastia de Bragança, da autoria de António Inácio Anselmo, inspirada na imagem existente em Vila Viçosa.

Em 25 de Março do ano de 1646: Coroação de Nossa Senhora da Conceição

Coroação de Nossa Senhora da Conceição

Em 25 de Março do ano de 1646, o rei D. João IV proclamou Nossa Senhora da Conceição como Rainha e Padroeira de Portugal, entregando-lhe a coroa real.

Após este dia, mais nenhum rei ou rainha da dinastia de Bragança voltou a ostentar a coroa real na cabeça, sendo que a única que pode ostentar a coroa de Portugal é Nossa Senhora da Conceição.

📷 Imagem de Nossa Senhora da Conceição, existente no Panteão Real da Dinastia de Bragança, da autoria de António Inácio Anselmo, inspirada na imagem existente em Vila Viçosa.

24 de Março de 1762: Nasce Marcos António da Fonseca Portugal.

24 de Março de 1762 – Nasce Marcos António da Fonseca Portugal.

Grande compositor. Foi mestre de música do Teatro do Salitre, para onde entrou em 1785 e mestre da Capela Real e do Teatro de S. Carlos.

Prolífico compositor com mais de 70 obras dramáticas, incluindo cerca de 40 óperas, e mais de 160 obras religiosas, conheceu um sucesso internacional sem paralelo na história da música portuguesa.

Foi o autor dos dois primeiros hinos oficiais de Portugal (Hymno Patriótico, 1809) e do Brasil (Hino da Independência do Brasil, 1822).

Marcos de Portugal faleceu no Rio de Janeiro, a 17 de fevereiro de 1830.

Na imagem, gravura de Marcos Portugal.

21 de Março de 1887: nasceu o príncipe D. Luís Filipe, filho primogénito da rainha D. Amélia e do rei D. Carlos.

DOM LUÍS FILIPE, PRÍNCIPE REAL

Em 21 de Março do ano de 1887, nasceu em Lisboa o príncipe D. Luís Filipe, filho primogénito da rainha D. Amélia e do rei D. Carlos.

Durante a sua infância, recebeu desde logo uma esmerada e rigorosa educação, que tornaram evidentes as qualidades do jovem herdeiro não só sociais e culturais, mas também posteriormente militares sob a supervisão do seu mentor Mouzinho de Albuquerque.

A partir da sua adolescência começa a ser progressivamente integrado nas funções oficiais do reino, participando e representando o rei de Portugal em várias visitas oficiais de chefes de estado estrangeiros.

Uma das visitas oficiais com maior destaque acabou por ser a viagem às colónias portuguesas em África que realizou em 1907, sendo que foi a primeira vez desde D. João VI que um príncipe português voltou a visitar os territórios ultramarinos.

D. Luís Filipe viria a falecer no ano seguinte juntamente com o seu pai D. Carlos, no dia 1 de fevereiro de 1908, ao tentar defender a sua família durante o regicídio que ocorreu na Praça do Comércio.

D. Carlos e D. Luís Filipe foram sepultados no Panteão Real da Dinastia de Bragança no Mosteiro de São Vicente de Fora, alguns dias após o atentado.

📷 Princesa D. Amélia, Duquesa de Bragança, futura Rainha D. Amélia com o filho príncipe D. Luís Filipe ao colo, 1887.